sábado, 15 de dezembro de 2012

Até na minha falta de sobriedade eu escrevo

Até na minha falta de sobriedade eu escrevo.
Por que escrevo?
São palavras soltas, que os ventos levam. Será que me entenderão? Será que você me entenderá? Que pedra, que pedra de gelo! Cadê seu calor? Cadê seu amor?
Imagino que sente, não sei o que doe! Mas deixa eu te entender... Deixa eu te acompanhar... Deixa eu viver com você!
Sou família, sou amor, ternura, sou tudo e sou o nada!
O que sou? Nada mais que o indefinido!
Não me amo ou amo demais alguém?
Não jogo roleta russa, mas a fortaleza me amedronta, mas me encanta! Não tenho medo, mas temo perder essa essência!
Será que me entende realmente? Será que sabes o que é família? Não abdico da minha, mas também não quero abdicar de você fortaleza!
Morte solução, ou morte prisão?
Morte nada mais, ou nada menos que a resolução do que não é resolvido, do que não é explicado!
Um pouco de compreensão, um pouco de abstração!
Na minha saída da realidade, transito entre o irreal e o real, e o que saber se fora eu estou, mas dentro eu vou!
No limar é andar e decidir o que fazer, o que querer, onde ficar!
Vou dormir, pois é só o que tenho a ganhar!!!

Giordano Melges de Souza
05 de Maio de 2009 – 21:50 (Transcrito em 22 de Abril de 2012)

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