sábado, 8 de dezembro de 2012

Amor Maduro X Amor Imaturo

Será que um dia conseguirei entender esse amor maduro, amor desprendido, amor “frio”, que queima como gelo.
Amor “frio” racional que não queima na perda, mas que queima nas entranhas, que não se desentranha na busca inesperada, seguindo o rumo, mas sem rumo, por deixar o coração trancafiado, na dor com a razão.
Como um prisioneiro da dor, só tem alguns momentos de emoção, pois a carcereira razão é cruel e incisivo, não deixando no seu banho de emoção.
Mas o Amor Imaturo, advogado abnegado tem condição, sagacidade, inteligência para com seu “H.C – Emotivo” quebrar essa prisão chamada dor, e equilibrar essa razão com a sua emoção para que esse coração não continue desprendido, desmotivado?
Lutarei sempre por essa mulher wque me faz feliz, que dentre outras coisas é a minha vida, minha razão de viver.
Mas por tudo que se passa, essa carcereira ingrata, ao mesmo tempo em que fortalece, isola, deixando independente e ausente.
Solidão, que mesmo compreensivo, corroe, amedronta e aterroriza – Bin Laden da Emoções -, que sem piedade alguma demonstra o quão frágil sou.
Entre barras de gelo desta fortaleza chamada dor, eu já toquei nesse coração.
Que com meu calor possa derreter essas barras para fortalecer essa emoção e sermos o pilar de construção.
E que a razão seja mestre, a professora das reações, mas também a protetora das emoções.
Amar-te-ei, cultivando sempre o que de melhor existir, sem medo de ser feliz, mas sempre com medo de sofrer e perder, pois hoje sei que tenho minha cara-metade, meu amor eterno, minha vida.
(H.C: “Habeas Corpus”)
03 de Maio de 2009 (Transcrito em 20 de Março de 2012)

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