Nada mais que um idiota eu sou, por não saber lidar com as oportunidades que Deus me dá, sem perguntar se quero ou não, mas me dando a oportunidade de ser feliz.
Como eu não aproveito, se a solidão bate a minha porta, a tristeza é a minha vizinha e a ignorância/estupidez é a meu guarda-costas, e Deus me dá presentes que eu desprezo?
Minha indiferença mostrou a fortaleza e a podridão humana na própria carne, demonstrando que somos feitos de pedra, da mais forte e da mais cara, mas da pior qualidade, a qualidade destrutiva de alma. A mais poderosa, a mais iluminadora e inebriante das podridões: O orgulho e o egoísmo.
A solidão e o sofrimento de um tango marcam minha mente, mostra a humilhação que vivo dentro do meu âmago, por deixar o que aquece meu coração e me acolhe.
A prova da minha minúscula mente é nada mais que a vontade da carne e da libido, mesmo sabendo que, além disso, tenho o coração despedaçado e desprezado por mim mesmo. Saber conhecer das paixões que a mulher sabe dar eu não sei aproveitar, mas sei muito bem desprezar, mesmo me enganando e achando que eu estou fazendo o bem pra mim e pra quem me acompanha.
Nada mais que um pouco dessa destruição é que eu sei dar a quem se aproxima do meu sentimento, da minha alma e da minha mente. Conjunto bombástico, que trás os destroços e o extermínio de puros sentimentos maravilhosos e cândidos.
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