sábado, 6 de outubro de 2012

CONFUSOS SENTIMENTOS E SENTIMENTOS DE CONFUSÃO!

Falar de sentimento... o bicho estranho, inconstante e incompreensível... Sem pé nem cabeça, sem erra nem berra...
A ciência define como sentir o que se vivencia, o cético definiria como aquilo que não se vê, mas que o corpo reage, o amante diria que é o corre a pele e mexe com a alma, o pessimista exporia a dor do fogo que machuca e o poeta diria que é fogo que arde sem se ver, que é ferida que doe e não se sente...
Somos uma simbiose sentimental, uma chacoalhar de sensações ou apenas uma constante inconstante, uma consciência inconsciente, uma dualidade imponente, somos o tudo e o nada, a razão e a emoção, a verdade e a mentira, a alegria e a depressão, o equilíbrio e desequilíbrio, a vida e a morte.
Sabemos o que queremos e ignoramos o que sabemos, pela dor que prevemos e pelo mal que já passamos, mesmo ignorando o querer, mesmo lutando para não ter, mesmo amando para se perder.
Perder o que se busca ou que já não se tem; apenas viver e aproveitar para ganhar o que se pode perder, dificultar o que se pode entender, facilitar o que se nega perceber.
Temporizar a vida é viver a dualidade, é saber contornar as negações e viver as afirmações, saber que nem tudo na vida é como queremos e como desejamos, mas sim, como conduzimos nossas vidas.
Ser feliz, nada mais é do que buscar a nossa própria felicidade, sem dificultar e nem facilitar, apenas buscar o que almejamos. Amar é ser feliz consigo mesmo, é viver o dia como se fosse o ultimo da sua vida, mas mais do que isso, é viver em plenitude e com alegria, esse último dia de vida, ser mais aberto a novas experiências, ser mais tolerante, ser mais carinhoso, ser mais acessível, viver amando e amar vivendo.
Amor, o mais confuso dos sentimentos, em que por ele já se somou e se subtraiu; já se criou e se matou; já se iniciou e se finalizou.
Não ter medo de amar é olhar a lua “alumiada” e se encantar, é olhar o mar e se enamorar, é encontrar a sua alma gêmea e se apaixonar; é se apaixonar e não ter medo de se entregar.
Solitária solidão, companheira inseparável da paixão, que arrebanha seus cordeiros em meio às multidões, transformando levas em legiões, enganando até aos que querem o amor e a emoção. Como diria o dito popular: Paixão passa, amor fica.
Podemos tirar alguma conclusão...? Não sei se nada mais do que confusos sentimentos e sentimentos de confusão!

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