sábado, 1 de setembro de 2012

Prosaica Desarmonia

Traços de Vida esvairem-se por meus dedos.

Sangue Negro corre em minhas veias como a dor que suporto sob meus ombros.

Nada sinto, somente re-sinto o que me aflige.

O tudo se torna o nada na caminhada putrefante junto a vermes e parasitas.

Lagrimas lavam o sangue do meu rosto.

A chuva acida cai em meus restos insignificantes de carne e me desnuda e mata o resto infeliz de vida que me resta.

Carne dada aos vermes é o que sou, sem paz, putrefante, machucado, vindo do pó e voltando ao pó, na incongruente e incompreensível caminhada da vida.

Nefasta lagrima mata-me na minha morte inverídica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário