sábado, 18 de agosto de 2012

Minha solidão e as dores da alma

Na minha melancolia vejo nada mais que a indiferença e a solidão ao meu lado,
Atos impensados, marcados e guardados, encravados na alma.
Alma lodosa e suja na vivencia inconseqüente e desmedida.
Fantasmas de fantasias desejadas, vividas e feridas. Duras quedas, duras lições.
Momentos inesquecíveis, que correm entre os dedos da maturidade,
Esta que se apresenta cruel e impiedosa, carnífice, carrasca e malvada.
Viver a responsabilidades na cabeça infante de um exato idiota,
É o mesmo que pedir para sofrer e sofrer até o resto da minha eterna e misera vida

Vida de lamentações e reclamações?
Só sei que agüento o que quero carregar, mas nada demasiado e como todo guloso,
Tem o olho maior que a barriga, me enfastio dessa vida enfadonha e sem graça.
Malvada essa criancice ignorante que acha que tudo pode, sem medir conseqüências,
Sem medir a longevidade de suas burrices, de seus disparates...

Após, caio na real e vejo que nada mais fiz do que cavar minha própria morte,
Minha própria solidão, minha indelicadeza, minha infelicidade.
Minha conquista é minha derrota, minha sutileza é minha ferida,
Minha alegria é temporária e inconstante, minha dor é minha companheira inseparável,
Minha revolta é o fruto da minha própria incompetência,
Minha solidão é a falta de algo que preencha o que falta em minha alma,
Minha solidão é a falta da minha identidade, é a falta de mim mesmo.
Só assim poderei ser a verdade que todos querem, buscam e vêem em mim...

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